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Editorial

Quem acompanha a trajetória da Unimed Campinas sabe que não é de hoje a discussão sobre a incidência ou não do ISSQN em nossas operações, tanto que temos até uma decisão transitada em julgado, proferida em 2012 pelo TJ/SP, isentando a nossa Cooperativa do imposto municipal. Agora a discussão acabou e somos sim obrigados a recolhê-lo, tendo como base de cálculo 5% da diferença entre receita menos o custo assistencial. Essa definição está amparada na decisão do STF de 2016, que à época julgou constitucional a cobrança para as operadoras de saúde.

Especificamente no nosso caso, em função da decisão de segunda instância, a vigência é retroativa a 2018. Até agosto último, o montante atualizado a pagar seria de R$ 220 milhões, porém com a possibilidade de pagamento através de denúncia espontânea junto à municipalidade, o valor referente ao período de 20 meses ficou 60% menor. De uma só vez, estamos pagando R$ 68 milhões aos cofres da Prefeitura de Campinas.

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A boa notícia é que essa questão tributária estará finalmente solucionada. A outra, não tão boa assim, é que ao cobrir um santo descobrimos outro. Para quitar o tributo, empregamos parte dos recursos provisionados à constituição da nossa Margem de Solvência. Isso, contudo, nos imputa o dever de assinar com a ANS um Termo de Assunção de Obrigações Econômicas Financeiras (TAOEF) e elaborar um plano de recuperação desse provisionamento que é obrigatório.

Resumindo: se antes já era preciso conter nossos elevados índices de sinistralidade, adotar uma medicina de qualidade, mais responsável, e evitar todo e qualquer desperdício, agora é imperativo entender que a adoção dessas práticas no cotidiano é uma necessidade premente e inadiável. De cada um de nós e de todos nós juntos não pode faltar esse compromisso com a Cooperativa.

Enquanto gestores, preparamos meios de primeiro recompor e depois completar a Margem de Solvência que precisa estar 100% constituída até 2022, impreterivelmente. E para isso, em 2020 a Licença Remunerada será de 20 dias com teto de valor. O PAH que gera um déficit anual em torno de R$ 52 milhões será revisto, a exemplo da remuneração de exames e terapias e de alteração no pagamento feito a título de filme para ressonância e ultrassom, apenas para citar algumas ações.

Diante de tudo isso, a partir de 01.10.2019, a gestão passou a adotar a metodologia de Meta de Sinistralidade, aplicando mensalmente uma taxa de desconto na remuneração, caso a meta não seja atingida.

Nunca foi tão importante lembrar de que somos sócios dessa grande engrenagem chamada Unimed Campinas e que é nossa obrigação zelar coletivamente pelo seu equilíbrio e sua sustentabilidade.

Afinal, próxima de completar 50 anos, nossa Cooperativa, que já enfrentou e venceu inúmeras dificuldades, segue cheia de energia para superar os desafios de agora e os que ainda estão por vir, com a solidez e a confiança de sempre.

Dr. Plínio Conte de Faria Júnior

Diretor Financeiro

Ocorrências com cartão Unimed

não devem impedir consulta

Núcleo de Desenvolvimento Humano orienta sobre regras de autorização

A apresentação do cartão Unimed, juntamente com um documento de identidade é a maneira correta para autorização de consulta, exame ou procedimento. Contudo, a falta ou algum problema com o cartão não deve impedir, necessariamente, que o atendimento seja prestado, pois há outros meios de validar a autorização que garantirá ao cooperado a remuneração pelo serviço executado.


A recusa de atendimento a beneficiários inscritos em contratos ativos representa uma queixa recorrente em nossa Ouvidoria. Por esse motivo, o Núcleo de Desenvolvimento Humano (NDH) traz algumas orientações a respeito das condições em que a consulta pode ser autorizada com segurança, ainda que o cartão apresente qualquer problema.

consolida-se como órgão consultivo

Comissão de Estudos de Custo-Efetividade

Criada para identificar procedimentos que curam mais e custam menos, a Comissão de Estudos de Custo-Efetividade está se consolidando como órgão consultivo da Cooperativa. O trabalho que orienta sobre a melhor técnica a ser empregada, também subsidia o Departamento Jurídico nas contestações de liminares. Um estudo realizado pela Comissão venceu, em julho, o Prêmio de Regulação em Saúde do 2º Congresso Nacional Unimed de Gestão em Saúde. Outro estudo será levado à Convenção Nacional Unimed, em outubro.
 

Representantes dos Conselhos de Administração e Técnico, Auditoria Médica, Regulação, Controladoria e Departamento de Evidências Científicas (DEC) compõem a Comissão, cuja atribuição é avaliar novos procedimentos, técnicas cirúrgicas e medicamentos para orientar sobre a incorporação (ou não) como norma padronizada. É um trabalho que busca aprimorar a visão estratégica e a sustentabilidade do negócio, alinhadas às novas tendências.
 

O modelo de estudo e de avaliação da Comissão é pioneiro no Sistema Unimed. O objetivo é melhorar o atendimento ao cliente por meio de tecnologias com mais resolutividade e menos custo, melhorar as respostas aos tratamentos propostos e gerenciar os impactos relacionados a novas tecnologias presentes ou não no rol da ANS.
 

“Em muitos casos, novos procedimentos, técnicas e medicamentos não apresentam evidências científicas capazes de fundamentar sua incorporação. É exatamente esta a função da Comissão: analisar se a efetividade de uma nova tecnologia justifica o custo que ela tem”, comenta o conselheiro de Administração, Dr. Francisco Eduardo Prota.

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RES: mais facilidade e segurança

Obrigatório desde outubro de 2014, o RES responde hoje por 87% do total de solicitações.

Ferramenta que trouxe facilidade aos clientes, médicos, serviços próprios e credenciados, o Registro Eletrônico em Saúde (RES) caracteriza-se também como um meio de conter custos. Com 87% das solicitações feitas on-line, o RES reduziu em 60% o número de atendimentos presenciais na Cooperativa, eliminou a emissão de mais de 130 mil guias de papel por mês, além de garantir segurança dos dados que processa.
 

Antes do RES, a Central de Atendimento registrava 150 mil clientes presenciais por ano, quantidade três vezes maior que os 50 mil atuais. O grande volume exigia mais funcionários, cujo quadro ficou 30% menor. Era necessário ter estacionamentos conveniados no entorno da sede, e até o fechamento das nove unidades regionais, por subutilização, pode ser atribuído ao RES.
 

Além de suprimir a enorme quantidade de guias, o advento do RES eliminou despesa com digitação de produção, com processos de autorização, análise, manuseio e armazenamento de documentos. Sem o RES, só a área de Contas Médicas necessitaria dispor de mais de 100 funcionários, número quatro vezes maior que o atual.
 

O RES tem na segurança da informação um dos seus pilares. Ele permite a rastreabilidade das informações, já que todos os usuários da ferramenta têm login e senha. A gestão das secretárias que usam o RES é feita pelo próprio cooperado na UNCP e a senha de acesso expira a cada seis meses.
 

Por ser um processo 100% eletrônico, é possível saber quem acessou, incluiu ou excluiu uma guia ou buscou no RES qualquer outra informação. Foram eliminados os erros de digitação, as letras inelegíveis e até a possibilidade de o prestador incluir exames não prescritos pelo solicitante.
 

O cliente ganhou agilidade no atendimento ao ter no ato médico a autorização da guia ou saber se a autorização necessita passar por auditoria, o que possibilita o planejamento do exame. Se não a obtém no ato médico, um SMS avisa assim que a guia é liberada.
 

O ganho do médico com o RES está na agilidade de avaliação, na possibilidade de gerar guias on-line e guias futuras, na oportunidade de visualizar o histórico médico do cliente, no acesso aos resultados de exames disponíveis e até nos alertas de exames recentemente realizados, diminuindo a necessidade de nova solicitação.

Alguns números do RES:

• 2.970 médicos utilizam a ferramenta eletrônica


• 642 cooperados fazem Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)


• 1.520 UNCPs usam o RES-Solicitação e Execução

• 303 UNCPs usam RES-Consultório (Agenda, PEP e Solicitação)


• 832 profissionais da saúde fazem PEP


• 722 médicos têm a agenda aberta no RES


• 777.038 clientes têm PEP


• 8.763.119 agendamento no RES


• 5.933 é número de usuários do RES


• 10.000 agendamentos on-line por dia

VOCÊ SABIA?

• O RES foi 100% desenvolvido na Unimed Campinas.


• Cada solicitação em papel dos que não aderiram ao RES custa ao solicitante R$ 2.


• SMS e WhatsApp são fortes aliados do RES na comunicação com o cliente.


• CQA, CCO, NAIS, CMI, NER e PCMSO são os serviços próprios que usam o RES completo.


• Integração do RES com laboratórios já processou mais de 66,8 milhões de exames desde 2014.

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Cliques do mês

Dia do Cliente

A ação realizada dia 15.09 nas Sedes I (atendimento presencial/financeiro), Sede II (vendas e atendimento de intercâmbio) e Ouvidoria em comemoração ao Dia do Cliente contou com a presença de clientes e prospects para distribuição de kits saudáveis.

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Dia Mundial da Segurança do Paciente

Durante os dias 17 e 20.09 foi realizado evento em apoio à campanha global da Organização Mundial da Saúde, que promoveu a conscientização sobre a segurança do paciente e o engajamento para um cuidado de saúde mais seguro. A ação foi direcionada aos colaboradores e usuários dos serviços próprios, que receberam um pequeno brinde como lembrança do dia: uma barrinha de cereal e tag alusiva à campanha.

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WhatsApp exclusivo

para Cooperados

Salve em sua agenda o número (19) 98359.1112;

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02

Envie uma mensagem pelo Whatsapp com seu nome completo;

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Somente após o envio da mensagem de autorização que os comunicados passarão a ser enviados via WhatsApp.

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